Início PorteCast #15 – Gestão de Ativos: o que é e como funciona?

Você sabia que temos uma equipe dedicada à Gestão de Ativos?  

O GAT, departamento de Gestão de Ativos da Porte, existe para apoiar os clientes e investidores dos empreendimentos do Eixo Platina e da Zona Leste de São Paulo. Atuamos desde a locação de imóveis residenciais, corporativos, comerciais e lojas, mapeando oportunidades, riscos e performance dos ativos.  

Neste episódio você descobrirá o que é a Gestão de Ativos e como funciona todo o nosso ecossistema de atendimento. Ele conta com a participação de todo o nosso time de Gestão de Ativos: Paulo Pinheiro, Sheila Mayumi e Fael Araújo, além da presença superespecial da nossa cliente Naya Farah, proprietária do salão Eveliss, localizado no Crona 665 (Rua Vilela, 665). 

Assista no YouTube:

Ouça no Spotify:

Ou leia o bate-papo na íntegra:

Paulo Pinheiro: Hoje a gente vai falar um pouco sobre o GAT, que é o departamento de Gestão de Ativos que a Porte criou, com a intenção de trazer uma solução 360 graus para os investidores. Hoje, a gente vai detalhar um pouco mais no decorrer do programa, mas a nossa intenção cuidar de todo o processo de locação dos nossos empreendimentos e digo, dos residenciais, comerciais, corporativos e as lojas na fachada ativa. A gente vai se debruçar com um pouco mais de profundidade ao decorrer do nosso bate papo, mas, basicamente, o que fazemos. E, eu trago para conversar um pouco sobre isso e trazer um exemplo no meio desse processo que é a Naya, a nossa convidada especial. E, as pessoas que fazem isso tudo acontecer comigo aqui na Porte, que é o Fael e a Sheila. O Fael, ele cuida exclusivamente do residencial e do comercial, a Sheila das lajes corporativas e eu fico focado, (obviamente, dando suporte e trabalhando com os dois), mas focado muito mais na parte de lojas e fachadas ativas, que é de onde eu trago a minha experiência de varejo e é o motivo pelo qual eu sou convidado para trabalhar na Porte. E, no momento que conheço a Naya, é onde estava naquele momento com um sonho de fazer parte desse projeto que é o Eixo Platina e que a gente também vai falar um pouco mais dele com profundidade no decorrer do nosso bate papo, que é essa transformação, que a Porte tem tentado trazer para a região Leste, com desenvolvimento urbano da região, consolidando uma nova centralidade e um novo polo econômico, cultural, de entretenimento, de vida e de dinâmica social que está todo desenhado nesse novo modelo urbanístico que atende as premissas do Plano Diretor e que, além de ser a entrega de novos empreendimentos ou de prédios através de construção, é também a entrega de um sonho, de uma nova realidade, um jeito novo de viver. Eu espero que tenha encantado a Naya, mas eu acho que sim, porque ela vai falar um pouco por ela mesma. Mas, quando a gente se encontrou a primeira vez, que ela entrou na loja (que hoje é um salão da incrível, por sinal), cheio desse sonho dela e a gente pode tocá-lo hoje, mas era só um stand da Porte, uma loja ainda crua, com consultores comerciais ainda atendendo, a gente se esbarra e a gente troca uma ideia e um pouco dessas percepções. Eu do lado Porte, no sentido de fazer e de tornar essas fachadas vibrantes, e vivas, e dinâmicas, e com tudo o que a gente quer que esse projeto simbolize para a cidade. 

E a Naya, com a intenção e a vontade de colocar algo nessas fachadas que fossem igualmente vibrantes, alegres e verdadeiros Como esse projeto. E nasceu o salão Eveliss, que eu acho que agora você pode falar mais do que eu do que é tudo isso e como foi essa conexão.  

Naya Farah: Eu conheci o Paulo faz um ano e pouco mais ou menos, passando aqui na rua. Eu já sou moradora da zona Leste, moro no Jardim Anália Franco. Então, sempre tive um sonho de abrir um salão. Mas eu não queria abrir um salão nas outras regiões de São Paulo. Por que eu vou ficar atravessando a cidade todo dia e perdendo meu tempo? E, esse bairro, tem potencial, tem tudo para acolher o meu sonho, para conseguir construir o que eu sempre sonhei fazer. Então, passando aqui, eu vi o banner, vi o showroom, o stand da Porte. Parei, conheci o Paulo e falei “quero pegar a loja”, mas a loja já havia sido alugada para outra pessoa. Me apaixonei pela estrutura do prédio. Me apaixonei mais pela localização que a Porte escolheu. Ela escolheu o coração do bairro, tem tudo o que eu quero, tudo o que eu preciso para montar o meu negócio. Que seja a estação do metrô, transporte público, eu penso na praticidade do dia a dia, no deslocamento, na equipe, no dia a dia. Então, falei “aqui tem tudo, aqui tem tudo para eu começar”. Foi assim que começou nossa amizade, começou um relacionamento profissional, mas agora está mais que profissional, porque graças a ele que hoje o Eveliss está aberto, está disponível.  

Paulo Pinheiro: Obrigado pela confiança. E eu acho que isso é um pouco do que a gente quer trazer com a nossa ideia de construção de um projeto, de um projeto que não entrega só um prédio, que não entrega uma coisa isolada, mas a gente entrega algo que que se perpetue. A gente entrega uma esperança e uma vontade, junto com a Naya, de sucesso. E a gente vem ao longo dos anos tentando demonstrar que estar na região Leste, enxergar o potencial da Leste sem a necessidade de ir até uma ou outra zona da cidade, ir até o centro, de ir até o extremo sul. Cada região com sua peculiaridade, cada região com sua peculiaridade, com seu potencial, com sua riqueza. Mas a gente está aqui para cravar uma bandeira, para desenhar uma história e dizer que aqui também tem um potencial e um potencial do que a Naya muito bem colocou. É uma região que tem quase 4,2 milhões de habitantes da população paulistana, isso é um terço da população de São Paulo. Esse mesmo terço de população paulista vive na região Leste, que são esses 4,2 milhões. Desse total, 2,6 milhões saem dessa região e vão trabalhar na região Sul, no centro de São Paulo, e se desloca, sofrendo aí com a mobilidade urbana, ela passa duas, três horas do dia se movimentando para chegar ao trabalho, para voltar para casa. Quando a gente entende que se a gente tiver uma centralidade, se a gente tiver a criação do que a gente está tentando projetar, construir, desenvolver, que é o Eixo Platina, uma centralidade no meio disso, eu consigo melhorar a qualidade de vida. Eu consigo trazer empresas que acreditem nesse sonho, que ingressem, que enxerguem esse potencial e possam não só criar projetos brilhantes, mas que possam contribuir com o desenvolvimento humano, que é a nossa grande missão enquanto empresa, o desenvolvimento humano através da transformação urbana. E, com isso, a gente tenta criar, com gentileza urbana, uma série de produtos, de projetos e a busca de parceiros que acreditem nesse nosso ideal, nessa nossa verdade. É por isso que a Naya está aqui com a gente hoje, dialogando. 

Naya Farah: É para fazer parte dessa missão também. Tanto a minha missão como empresária, quanto a missão da Porte, é trazer praticidade, mas com qualidade, com conforto. Aqui sempre houve prédios, sempre houve produtos imobiliários, mas a qualidade que a Porte está trazendo, prédios modernos, com estrutura moderna, gera um conforto no dia a dia, uma qualidade de vida melhor. 

Paulo Pinheiro: É uma vontade de estar, né? E eu acho de que criar interação com pessoas que pensam como a Naya e que fazem como a Naya. Porque quando a gente cria um projeto na Porte e conceitua, a gente cria espaços com uma vontade de que as pessoas permaneçam nesses espaços. A gente tem banco, a gente tem paisagismo, a gente tem luz a noite, a gente tem o grafite do Cobra, que hoje embeleza o nosso empreendimento. A gente uma série de coisas, de gastronomia nas esquinas, dos cafés que a gente, se parar para citar, são incríveis. Mas é uma vontade de permanência, de viver, de habitar. E é essa mesma coisa que o varejo cria dentro de um salão – e eu convido vocês a visitarem o Salão Eveliss e vocês vão entender do que a gente está falando, o que é entrar em um espaço que é cuidadosamente criado com um carinho, acolhedor. O cuidado está nas cores, nos arcos dos corredores, na exposição dos produtos, no bar que a Naya criou para que seja um ambiente que eu passo, eu possa tomar um drink, um chá, uma água, mas que eu permaneça para bater um papo. 

Naya Farah: Para passar um dia sem olhar para o seu relógio. Porque é sobre a experiência e não sobre a entrega de serviço em si, mas sobre a experiência que a pessoa vai viver no local. A mesma coisa a minha experiência agora, quando chego aqui de manhã, o dia passa tão rápido. Tenho tudo o que eu preciso no meu lado. Além disso, eu consegui fazer um networking muito forte, muito positivo. Somos várias empresas aqui e uma apoia a outra. Não vejo concorrência aqui dentro do Crona, estou me sentindo dentro de casa mesmo. Então, isso é um ponto positivo. Mas como disse, eu tenho um estacionamento para meus clientes (que eu acredito que não tenha nenhum salão que tem um estacionamento integrado dentro da loja na zona Leste). Então, tudo isso agrega valor, agrega experiência, agrega entrega que a gente faz para o nosso cliente final.  

Paulo Pinheiro: E eu acho muito interessante quando a Naya fala disso, e da concorrência e do cuidado. Eu fui convidado pela Porte há dois anos, quando cheguei, justamente por uma preocupação de “nossas fachadas devem ser ocupadas por profissionais ou operações do varejo” que tenham essa consciência que a Naya tem, que vai atrás da experiência, que acreditem no valor do projeto e que, além disso, eu crie um cenário onde seja possível competir com igualdade. Onde eu não crie um cenário canibal, onde eu crio um cenário onde as pessoas que integram aquele projeto não vão ser amigos.  

Naya Farah: É! Eu até eu lembro que ele tinha me passado isso um ano atrás. Ele falou “não quero uma concorrência, mas eu quero um comércio cooperativo em todos os lados”. Então, eu quero criar isso. E quando mandei a proposta, no primeiro dia, ele falou “Top! Não temos salão de beleza, você vai ser a primeira e a última aqui no prédio”. 

Paulo Pinheiro: Sobre essa ideia de continuidade, sobre essa vontade, a gente o Eixo. Hoje, para falar um pouquinho dele, que eu disse que ia me aprofundar um pouco mais, a gente começa o Eixo com desenho urbanístico, com seis. Esses seis prédios, eles são em natureza, complexos de uso misto, uns em menor e outros em maior quantidade. Digo em menor, porque o primeiro que foi entregue o Geon, no final de 2019. Ele é um prédio 100% comercial e misto, porque ele tem as lojas na fachada. Na sequência de entrega desse prédio, início de 2022, a gente entrega o Crona, que a gente está sentado hoje aqui nesse bate papo e onde tem o Salão da Naya. Ele foi entregue no final de 22. Hoje, integralmente ocupadas as lojas corporativas. O Fael vai explicar um pouco da diferença do que é uma laje corporativa, do que é um prédio comercial, para a gente não se perder nesse universo, porque outra coisa que eu tenho a dizer, é que: esse prédio é o primeiro prédio corporativo da região Leste. Com a idade que se tem São Paulo e com o tanto de tempo que a gente já fala de prédios corporativos em São Paulo, com o centro antigo e com a Paulista, que desde a década de 50 a gente tem prédio corporativos na cidade de São Paulo. Antes disso, talvez, a gente possa classificar alguns como prédios corporativos. E agora, só no final de 2022, a região Leste, com o potencial que tem, com essa quantidade de mão de obra, de riqueza, de tudo, é só em 2022, através de um projeto urbanístico que a Porte desenvolve. É aí que ela ganha o seu primeiro prédio corporativo, que é o Crona (hoje integralmente ocupado). Depois, a gente entrega o Platina 220, que figurou e saiu nos noticiários por ser o prédio mais alto de São Paulo. Mas ele é muito mais que o prédio mais alto de São Paulo. Ele se transformou no prédio mais alto por uma consequência do projeto arquitetônico e tudo o mais de potencial construtivo, que depois a gente vai se debruçar em detalhes mais técnicos. A Sheila é arquiteta de formação e enriquece a nossa equipe. Mas se necessário, ela fala um pouco disso porque ele se transformou no mais alto. Mas não foi um “Eu vou fazer o prédio mais alto.” É de fato um acidente, mas o que está por trás, e o que mais importa para a gente é a essência desse prédio, é um prédio que a gente entrega com cinco usos. É um prédio com hotel, apartamento residencial, comercial, as lajes corporativas e as lojas na fachada. Então, ali eu tenho cinco usos e ele resume, mais ou menos como terceira entrega do projeto como um todo, ao que se presta o Eixo. Que é essa ideia de comodidade, de lazer, de bem-estar, de conveniência do Executivo ou do alto executivo, ou de quem estuda, ou de quem quer viver próximo do trabalho, possa. A demanda de hotel (que a gente já sabia que era uma demanda carente na região), porque tenho poucos hotéis ou hotéis antigos que não oferecia. Agora eu entrego um hotel novo, moderno, capaz de dar mais conforto e de receber essa demanda. Então, o Platina é um resumo bonito do que o Eixo vem entregando. E aí, agora a gente vai entregar o Almagah, que é a nossa quarta entrega, em julho. Depois disso é 2025, certo? Sheila, me ajuda. 2025 a gente entrega o Metria e, em 2027, final de 2027, a gente entrega o Urman. E aí, eu completo a minha primeira fase de desenvolvimento do Eixo Platina com novidade. Com certeza com mais novidades, mais projetos interessantes. E, isso, impossível sem a contribuição de pessoas como a Naya, que está aqui com a gente sonhando junto e, com certeza, vai estar junto nos próximos projetos e conquistando juntos que é o mais importante. Fael, explica para a gente, e eu acho que é legal a gente ter essa percepção, porque quando eu cheguei… é superengraçado eu parar para dizer isso. Mas, hoje, a gente fala do prédio comercial e do prédio corporativo, e para a gente já está muito claro na mente. Eu paro, entendo. Eu consigo lidar com isso. Com o dia a dia já é comum, a gente enxerga a diferença entre um e outro. E, quando eu cheguei aqui, eu não tinha essa noção. As pessoas me diziam “Meu Deus, o prédio comercial e o prédio corporativo”. E eu parava e dizia “é a mesma coisa?”. Não, não é a mesma coisa. Qual a diferença técnica, prática, Fael, de um prédio comercial e de um corporativo?  

Fael Araújo: São dois produtos diferentes. Quando a gente fala de sala comercial e laje corporativo. Tem a sala comercial, são salas padrões, aí, que variam de 26 a 30, 35, 40, 50 metros quadrados, onde pequenas e médias empresas podem atuar, ou até mesmo um braço de uma média empresa atuando ali com a equipe dele, uma equipe determinada, um setor administrativo, contábil ou um profissional liberal autônomo, um advogado, um contador, uma esteticista, nutricionista. Quando a gente fala de laje corporativa, a gente se refere a um espaço maior. Então, hoje, aqui no Eixo Platina, nós temos produtos a partir de 170 metros quadrados. São plantas maiores, um conceito open space. Então, o layout ali, ele permite que o empresário e ou a empresa que vá ocupar adapte o ambiente conforme o trabalho, a empresa, o propósito dele. E, para essas empresas ocuparem esses espaços, por lei, precisam atender um determinado percentual, uma metragem de ocupação por pessoa.  

Paulo Pinheiro: E o padrão construtivo influencia muito. Eu acho que, tecnicamente, a Sheila pode fornecer a gente um pouco mais de dados sobre o que o espaço corporativo, o que uma laje corporativa entrega de benefício para uma média, uma grande empresa se adaptar, conseguir implementar um projeto? Qual o diferencial de eu escolher uma laje ou eu fazer o que eu fazia? A gente tem muito o exemplo de uma empresa, na Leste mesmo, que não tinha capacidade de ir para um grande escritório. Ela pegava a sala comercial, ela locava dez conjuntos, oito conjuntos e transformava aquilo num espaço maior. Mas eu acho, Sheila, que é interessante você explicar para a gente um pouco mais tecnicamente dessa coisa de ter a junção de cinco, seis, sete salas e ter um espaço corporativo. 

Sheila Mayumi: Na verdade, eu acho que o principal é o potencial de utilização do espaço. As salas comerciais acabam por ser um espaço menor e quando você faz a junção, o aproveitamento fica mais entroncado, porque você tem um pé direito um pouco menor, não tem piso elevado, então você precisa correr as instalações todas pelas laterais, pelas paredes. E, enquanto o corporativo, te dá uma flexibilidade de ter o que a gente chama hoje em dia desse “espaço aberto”, que é ter a mesa, todos os departamentos integrados, não ser salas separadas. Então, acho que o principal é o potencial. E, além disso, de ter a diferenciação e até uma qualificação de presença mesmo. Enquanto no edifício comercial você tem lá 10, 15, 18 salas por andar, em um corporativo a gente já trabalha com espaços já preparados, maiores. Então, você acaba tendo no máximo quatro. Então, ou um só ocupante para o andar inteiro, ou dois, ou no máximo três ou quatro empresas. Então, isso a gente fala que dá um potencial até de visibilidade da empresa grande, de poder trazer fornecedores, de poder trazer parceiros e até melhorar essa relação. 

Paulo Pinheiro: Não para nessa questão de status, mas a gente esbarra muitas vezes, que estão aí, tanto nos certificados, nos prêmios. A medida também que você tem uma obra de um potencial diferente, de uma demanda diferente, uma obra que corre. A gente tem uma série de certificados no mercado, o Aqua, o Leed e por aí, que algumas empresas, elas só entram nos prédios com esses certificados e com outra série também de questionamentos que aí vai de eficiência da laje de tamanho e tudo. E sem falar nessa questão do cartão de visita, da imponência do prédio, da conexão com o mercado atual. Porque, uma empresa de médio e grande porte, ela não consegue instalar-se, muitas vezes, em um prédio de rua, em um galpão que era muito que a gente tinha aqui. Ou então, não tem como eu pegar 10 salas comerciais e transformar em algo que seja eficiente e também todo relacionado com isso que a gente já disse do endereço, do cartão de visita e tudo mais. Por isso a gente fala desse mix de produtos que a gente cria, porque a gente sabe também que não funciona só o corporativo, não funciona só o comercial. As lojas não funcionam por si só. Então, eu não vou construir lojas, eu não vou construir corporativo. Na intenção da Porte, agora, tipo, eu sou uma empresa do mercado corporativo, não. A nossa intenção é que a gente fala exatamente, é criar um modelo e um ecossistema que ele possa se alimentar, se retroalimentar, viver, gerar riqueza e ser riqueza no meio disso. Por isso, eu entrego o Geon, que eu retomo e falo: 100% ocupado. Então, assim, a gente demonstra um pouco do sucesso, de que de fato existia uma demanda latente na região, com a entrega dos empreendimentos e o trabalho do dia a dia, a gente vai absorvendo essa demanda. E vai esbarrando, sempre que eu falo com brilho, com sorriso no olhar, com gente como a Naya, que acredita no potencial desses projetos. E, que acredita no potencial desses projetos, gente, não é só a Naya que vem para a fachada e coloca a loja. Não! É o profissional liberal que enxerga uma oportunidade de crescimento, de instalar-se em uma sala comercial de 32 metros que seja, de 40 metros, em um prédio que o cartão de visita dela muda. Ela está perto do metrô, ela está ao lado do salão da Naya. Ela está com um café super charmoso e elegante debaixo da loja. Ela está inserida em um contexto aonde, eu não construí o prédio e eu parti e fui embora, só entreguei. Não! Eu estou aqui todos os dias tomando um café com a Naya, perguntando como está. Óbvio que, a partir do momento que nós implementamos o projeto, é uma responsabilidade da Naya enquanto empreendedora e ela tem muita consciência disso. De que ela resolveu investir, sonhar e empreender, e que ela abraça todos os riscos do que é o empreendimento. Mas ela também tem a certeza de que, nessa ideia de empreendedorismo nela, ela vai poder sempre bater na porta. Por isso que a gente fala de uma relação de amizade e que a gente saiu da proposta e virou uma amizade, porque eu cumprimento a Naya quase todos os dias, eu passo no salão, eu levo os meus parceiros para visitar o salão da Naya, o café do Marcelo, o café da Gisele, que nesse dia a dia passam a ser amigos nossos e embaixadores desse projeto, porque a gente não consegue fazer nada só. Isso é uma união de crenças e de sonhos que ganham força todos os dias e que motiva a gente a tentar construir coisas novas. Então, a gente tem os prédios: Geon 100% ocupado, Crona 100% ocupado, o Platina em processo de ocupação e de adaptação em que a gente já supera os 70% de ocupação. E, quando a gente para trazer esse reflexo, e falar de mercado imobiliário, e falar da velocidade que esses prédios se ocupam. A gente tem estacionamentos lotados, a gente tem uma loucura no horário do almoço de sobe e desce de gente. A gente tem empresas grandes e, agora presentes no Eixo Platina, porque encontraram nesse produto novo e nesse ecossistema novo a razão de estar. E a gente nada mais faz ou intenta fazer ou quer fazer, que é criar essa razão de estar. E eu acho que passar a noite pelas esquinas naquela esquina do Crona, parar no Prime para tomar um café, um drink, marcar uma reunião de trabalho é imensamente prazeroso. 

Naya Farah: Só que queria comentar sobre o relacionamento que não acaba, porque eu moro no país não faz muito tempo, moro fazem 6 anos. Mas eu já tive relacionamentos com outras empresas, já aluguei lojas, apartamentos e casas, e o relacionamento sempre acabava no dia de entrega da chave. Nunca mais via a pessoa, não davam um tchau, era um adeus para sempre. Acabou. Mas, minha experiência no salão Eveliss com a Porte foi diferente. Começou com o Paulo, depois passou para Sheila e depois o Gilson, depois as meninas do departamento de Marketing. Até hoje a Porte é parceira. Não foi uma empresa que me alugou um espaço e foi embora. A Sheila acompanhou todos os problemas, as dificuldades que eu tive na obra, sempre estava presente, sempre, sempre atendia, qualquer coisa. Se o céu caía, a Sheila vinha segurar. E o Paulo também. Quando abrimos nossas portas, os funcionários da empresa, os colaboradores, todo mundo estava lá abraçando, “Estamos aqui com você, estamos no seu lado. Você não é uma cliente, você é uma parceira da Porte”. E foi isso que criou esse clima que tem hoje. 

Paulo Pinheiro: E eu agradeço muito, porque eu sei que é muita verdade. Quando eu fiz o convite para participar desse bate papo e fui abraçado também, porque eu acho que não é só, obviamente, que a gente cria mecanismos de Marketing. É óbvio que a gente quer que isso chegue ao máximo de pessoas possíveis. O Marketing é o caminho. As redes sociais são o caminho. Mas é um caminho que fica muito mais interessante quando onde existe verdade, quando a gente não está criando. Obviamente que a gente tem um roteiro pessoal para seguir, mais ou menos, e não se perder na fala. Mas, a gente se perde na fala e a gente se emociona no meio disso, porque é muito verdadeiro o que a gente faz todos os dias e, a vontade de acertar, e a vontade de fazer esse projeto dar certo, a vontade efetivamente de transformar a vida e impactar a região Leste positivamente, criando essa nova centralidade, é um desafio e uma verdade. Uma verdade que a gente sabe que ela não acontece do dia para a noite. 

Naya Farah: Depois da pandemia, que começou com o Geon aqui, eu pensei “tem futuro”. A região sempre foi abandonada, mas agora vai chegar o dia da zona Leste para acordar, porque vão pensar que aqui é o bairro mais próximo, que tem potencial mais próximo ao aeroporto. Você está a 20 minutos do maior aeroporto da América Latina. Por que essa zona não prospera? Ela tem tudo para prosperar. Você compara à Zona Sul. A Zona Sul prosperou porque Moema é perto do aeroporto de Congonhas, aqui a gente está aqui do lado de Guarulhos. Então, isso ajuda as empresas multinacionais, ajuda as empresas que sempre recebem visitas internacionais. A Porte também está trazendo o hoteleiro que estava faltando. Na zona Leste não tinha e até hoje não tem muitos, mas a Porte está pensando no futuro. 

Paulo Pinheiro: O Urman nasce já trazendo um TRU By Hilton, o segundo hotel do Eixo. E obviamente, porque a gente entende que toda essa movimentação de mercado executivo de empresas, grandes, médias empresas e você aumenta naturalmente a demanda. E é necessário, é fundamental que você tenha equipamentos que absorvam essa demanda. E aí, a gente já tem projetado e assinado o nosso segundo hotel. Em 2027, ele deve nascer com o mesmo sucesso que nasceu o Intercity do Platina. Volto e retomo o tema de não construir por construir, mas construir cuidadosamente, atendendo a expectativa de um mercado que é cada vez mais ávido por novidades, por valorização de seus ativos e investimentos. Então, a gente tem muito cuidado com as nossas entregas e em termos de qualidade arquitetônico, que depois a Sheila possa falar de fachada ventilada, de conceito dos empreendimentos. Eu queria que você falasse um pouco disso, das demandas do mercado corporativo, as necessidades de implementação de projeto e um pouco de tudo isso, soltando bullets e pontos soltos mesmo, só para dizer as demandas que o mercado tem hoje. A implementação de um projeto corporativo na região Leste, onde a gente não se falava de projetos corporativos, mas uma necessidade nossa, uma vontade de não entregar e dizer “agora vai lá e cuida de qualquer jeito desse corporativo”. Entreguei a laje corporativa. E, agora, você busca, seu João. Nada contra seu João e implementa o projeto corporativo. Eu não posso deixar o meu parceiro entregue ao mercado e ele vai e implementa o corporativo. Eu tento hoje me conectar com escritórios capacitados, com empresas que têm esse know how e conseguem fazer essas entregas. Sheila, eu queria que você falar um pouquinho sobre essas demandas do mercado, sobre essas necessidades, sobre o que você entende do potencial de valorização desses ativos com um pouco de investimento? Essa ideia do mercado corporativo atual.  

Sheila Mayumi: Na verdade, o corporativo aqui é um produto novo na região que a gente está vendo e, apesar de todo esse movimento e toda essa diversificação, não só do corporativo, mas de outros usos também, a gente entende que ainda é muito menor do que a quantidade de que tem outras regiões. Então, a gente tem feito um trabalho, enquanto departamento, muito intenso de pesquisar, de ir atrás de como anda o mercado, de entender como é a entrega em outras regiões. E, o que a gente tem visto é que, por conta de toda a tecnologia, toda a qualidade do produto, essa questão das fachadas ativas que o Paulo falou, localização, a gente tem muito a agregar e nada perde para outros residenciais de alto padrão, comercial, corporativo, todos os usos, a conexão de todos os usos. 

Paulo Pinheiro: E eu acho que é importante a gente dizer isso. E eu falo até da palavra sempre “verdade” no meio do caminho. Mas, a verdade da entrega de um complexo de uso misto. Hoje, quando a gente convida para visitar as fachadas ativas, é um convite de você, telespectador, quem que estiver nos ouvindo. Visitar uma fachada ativa projetada pela Porte, vocês vão entender quando eu falo da diferença de outra fachada ativa. E, a preocupação que a gente tem nessa fachada ativa não só dos empreendimentos do Eixo, mas do Signa, Lumen, do Artem que vão ser entregues e também tem as lojas no seu embasamento, e que nada mais quer do que isso: de deixar aquele ambiente vivo, de deixar aberto e que seja um convite ao passante para perceber a existência de um empreendimento e não como um obstáculo na cidade. Mas a gente sempre usar e falar dos termos de “gentileza urbana”, mas de ambientes que permitam a permanência, que permitam a observação, que permitam a vivência, que abracem, que despertem uma vontade de ficar, que despertem uma vontade de ir, de morar, de investir, de passear e de viver esses empreendimentos. É mais ou menos esse o nosso direcionamento conceitual. É isso que a gente escuta da nossa gestão, na nossa direção. É isso que a gente é chamada a conceber. É isso que a gente é chamado a procurar o parceiro que também queira que isso aconteça. E isso tem um valor que eu acho que é que, quando a gente compara e quando a gente vive, a gente diz: “a gente está absolutamente conectado”. A gente é novo, a gente é um bebê, a gente é pequeno, mas tem a grandeza e uma verdade que não deixa nada a desejar para as outras regiões, para os outros produtos. E eu vou além de São Paulo. É internacional mesmo. É uma conexão com uma experiência do varejo, que não é só de São Paulo, sobre o Sul, sobre Leste. Não. É sobre a essência do que é o varejo hoje, que é a experiência, que é o encantamento, que é tudo isso que a gente fala. E a Sheila vai continuar a falar um pouquinho mais dos ambientes de trabalho, porque as lojas corporativas hoje, se você faz uma analogia com o mercado do varejo, a gente sabe, Sheila, que a gente estuda isso todos os dias. Fael na demanda, porque a gente impulsiona a demanda comercial para a gente aumentar a capacidade de as grandes empresas e se instalarem. A gente quer que muitas empresas se instalem para que as pessoas consumam o produto de varejo da Naya. Mas, voltando ainda para a ideia do corporativo, os ambientes corporativos não são mais só empresas que eu vou chegar e ficar. Não são só ambientes administrativos., não são só espaços com mesas de trabalho. A gente percebe, depois da pandemia, uma retomada potente do mercado de trabalho se movimentando e criando esses ambientes. Mas é um ambiente que está totalmente conectado com a ideia de experiência. O colaborador que vem para esses espaços, ele não quer viajar 2, 3 horas. E é isso que a gente precisa falar. Ele não quer viajar 2, 3 horas, chegar em uma sala fechada, sem luz, com ambientes inadequados, inapropriados. E qual o prazer de existir? Qual o cenário? Nisso a gente sabe, algumas pesquisas que induziram a gente criar isso e que algumas pessoas aceitam ganhar 15%, 20% a menos do salário, da renda, estando próximo de casa, do que ela ter que sair 2, 3 horas para estar longe de família, para ela estar no cansaço, no estresse do dia a dia. Para estar perto de casa, para ter comodidade, para ter um pouco mais de conforto e qualidade de vida, bem-estar. 

Naya Farah: E o tempo, porque valem muito. São 3 horas da sua vida. Multiplica por 30 anos… É uma vida! Eu, por exemplo, atravessava todo dia, eu perdia muito tempo na Radial Leste. Todo dia, todo dia. Na ida você pega o trânsito, na volta você pega trânsito. Para qualquer coisa. Você precisa de um dentista, você tem que atravessar a cidade. Você precisa comprar roupa, você tem que atravessar a cidade. Fazer o cabelo? A mesma coisa. Então, hoje em dia não precisa mais. Hoje, a Porte veio para resolver esses problemas. Outros empresários estão pensando “vamos?”.  Qual é a razão pela qual as pessoas estão indo? Atravessando? Ou buscando um produto, um serviço ou buscando um emprego. Vamos criar isso aqui, porque quando um investidor vai abrir uma empresa, vai criar um negócio e ele vai resolver o problema tanto da pessoa que está buscando um emprego, quanto do consumidor que está buscando um serviço. É um negócio positivo para mim.  

Fael Araújo: Fora que, no longo prazo, poderia estar chegando em uma região que está no seu pleno potencial de desenvolvimento a longo prazo, ele tem só ganhar no longo prazo. 

Paulo Pinheiro: Não é tudo isso não, viu, Fael. Eu diria curto e médio. Eu sei que a gente tem um caminho longo pela frente, a gente tem uma história que a gente quer que seja longa e duradoura. Mas eu acho que essa qualidade, essa percepção, esse valor, essa verdade que a gente tanto fala, não é nem longo, é curto mesmo. Quando a gente percebe, as empresas que estão há um ano já instaladas aqui no Crona, e que você para com qualquer colaborador, quando você para com qualquer pessoa para bater um papo, o brilho no olhar, a vontade de estar. Que é que eu sempre digo, a vontade de permanência, a facilidade do almoço, do café, do happy hour.  

Naya Farah: Se livrar da rotina agitada, desacelerar. A pessoa chega em casa, não tem tempo nem para sentar com a família, com os filhos. Agora está muito melhor.  

Paulo Pinheiro: Você facilita criar a afetividade, a intimidade, o tempo, tudo é otimizado. E eu acho que os ambientes corporativos e aí, voltando para não perder o fio da meada, que a gente se empolga e se empolga na emoção e vai além. Mas, voltando para o ambiente que a gente fala de conforto, de experiência, são os projetos dentro de um espaço corporativo adequado, com tudo o que a arquitetura entrega de poesia, de legal e de diferencial. A gente, só consegue criar dentro desses espaços que possibilitam a eficiência de entrega desses novos ambientes.  

Sheila Mayumi: Eu acho que a Porte é um grande exemplo disso, porque a gente parte de uma casa onde os departamentos, eles não se conversavam e estavam mais separados. E a gente vem para uma laje corporativa aqui no Crona, onde não tem divisórias. A gente trabalha todo mundo junto nas baias. E a conectividade e até a interatividade entre departamentos é muito mais rápida e muito mais gostosa. Então, eu acho que isso também ajuda nessa retomada do presencial que a gente está vendo. 

Paulo Pinheiro: As copas, mais de uma copa. No nosso caso, a gente tem a beleza e maravilha de ter um jardim, um espaço de jardim aberto e que na hora de comer, de fazer a pausa do dia para tomar o café, é super mais gostoso.  

Sheila Mayumi: E aí, o que a gente tem visto nessas pesquisas que a gente tem feito e, principalmente com apoio do Departamento de Ciência Urbana aqui na Porte, é que cada vez mais, e até vendo muitas notícias que têm saído, cada vez mais as pessoas estão retomando o presencial por conta de todo esse ganho na interação, na produtividade de funcionário. Então, elas têm ido para esse modelo mais híbrido e depois presencial. Então, a gente tem visto, além disso, grandes empresas que cresceram bastante no remoto e agora estão vindo para o presencial e precisam de um espaço maior. E aí, por que não vir para o espaço maior e um espaço mais qualificado, que é isso que a gente está falando dos espaços abertos, que o corporativo tenha a oferecer? E aí, pensando nisso, os espaços que a gente constrói aqui no Eixo Platina, vão muito de encontro a isso. Porque, além da diversidade de tamanhos de laje que a gente tem de um empreendimento para o outro, a gente consegue essa conexão, que é o que nos ajuda, que é a fachada ativa das pessoas que saem, já tem essa segurança na rua, do caminhar, das pessoas tomando café. Então, eu acho que isso é muito importante nesse processo. 

Paulo Pinheiro: Nesse movimento de prosperidade que a gente tenta criar.  

Sheila Mayumi: Exato. E o que a gente tem visto é que tem muitas empresas aqui na região que ainda não tem essa vivência do corporativo. Então, apesar da Porte estar começando, a gente tem uma demanda que a gente está tentando buscar e está tentando absorver com essa oferta que a gente está caminhando nesse processo dos seis empreendimentos, de tentar trazer essas empresas para cá e até outras de outras regiões, de tentar abrir hubs maiores de pontos para atender essa demanda grande que a gente tem aqui de trabalhadores, em grande parte para cá. E aí, o que a gente tem visto, até por conta dessa parceria que a gente está fazendo com os escritórios: em outras regiões, por conta da oferta, muitos proprietários têm investido nos imóveis para deixar o espaço cada vez mais pronto para o usuário final. Então, é isso que a gente está tentando trazer de parceria, para tentar ganhar esses clientes e tentar ter mais um espaço adequado para ele entender a dimensão produto. Às vezes, olhando o espaço cru, às vezes não dá para ter dimensão do tamanho, do potencial. 

Paulo Pinheiro: Do que ele representa para a empresa ou mesmo enxergar como as pessoas estariam acomodadas. E uma empresa, quando ela chega, que ela vê uma laje crua, que é um piso nivelado, o piso elevado reservado para obviamente para entrega, mas não instalado, que ele vai ser instalado conforme a necessidade de cada implementação de projeto. Mas só para dizer, ele está cru, você entra em uma laje dessa, você só vê uma laje crua. Essa laje nada mais é do que um grande espaço, um grande espaço com pé direito mais alto, que é a grande característica das lajes corporativas. Então, você tem um espaço que, para o leigo, vamos dizer, lembra um pedaço de galpão. Então, ele tem ali um galpão e ele tem aquele pedaço de galpão entregue, mas aquele pedaço de galpão, ele é completamente personalizável à necessidade da empresa e ele pode ser personalizado com sofisticação, com tudo o que a gente fala da experiência, da essência do varejo, que é o que é colocado hoje pelos escritórios que fazem isso muito bem dentro desses espaços. Então ele tem um Lego, ele tem um espaço completamente modular. E, quando a empresa que não vivenciou ainda esse espaço porque ela estava numa casa de bairro – que a Sheila colocou inicialmente, porque a Porte, ela ficou muitos e muitos anos em uma casa de bairro, que é o que a gente tem hoje ofertado na região. Ou tenho um prédio comercial antigo ou eu tenho uma pilha de salinhas comerciais que eu faço junção, ou eu tenho uma casa dos anos 60, dos anos 50, tinha uma casa no bairro, que não está adaptada, que não está pronta para receber esse tipo de empresa. Então, nem essas pessoas que vivem essa realidade, elas não conseguem se enxergar nesse espaço novo. Então, hoje, a gente tem a arquitetura, hoje a gente tem todo esse movimento para mostrar como pode ser legal, como pode ser atrativo. Hoje a gente consegue (quase 1 ano de escritório, nem isso), abrir as portas do nosso escritório quando convida um parceiro, quando convida alguém e consegue mostrar em que se transformou o escritório. E muito mais para quem visitou a casa de bairro da Antonio Camardo e agora está na Villela 665, no Crona. E consegue entender e dizer “Caraca, uau!”. Que é aquela sensação de uau que a gente causa. Um escritório divertido, colorido, com a alma da Porte, com a alma da nossa empresa. E, óbvio que nesses espaços, cada empresa cria sua identidade, cria sua alma através dos projetos de arquitetura, é para isso que servem os espaços corporativos. Sobre a valorização dos espaços, o que a Sheila quer dizer, é que: muita gente tem medo de implementar esse projeto. A implementação é algo muito difícil. Naya lidou com obra, sem nunca ter passado por uma obra. O que você contaria da experiência “obra”, Naya? Como é passar por essa obra 

Naya Farah:  Eu fui pedreira, fui arquiteta. Na primeira vez que eu vi a loja e a laje crua, eu tive um pouquinho de medo. “Puxa, vai gastar uma fortuna para conseguir levantar isso”. Mas, pensando a longo prazo, que é um investimento que vai para a empresa, que vai durar a vida, vamos para frente. Aí começa a sair as surpresas por aqui, por ali. Era para ser uma obra de seis meses, mas foi prolongada para nove meses. O que é considerado normal aqui, que faz parte da realidade no Brasil, é algo que me foi passado. Mas, quanto mais o processo dói, quanto mais a vitória fica vai se distanciando… tipo, eu cheguei, eu cheguei cansada. Mas eu sei que deu certo, deu certo no último momento! E isso causa medo no início. Mas, enxergando isso e enxergando o valor disso que estou construindo aqui e que isso está casando com o propósito, com a missão da minha marca. Então, o nosso salão também. Ele quer acolher, quer resolver a dor das pessoas, quer trazer para a cidade um espaço grande. 

Paulo Pinheiro: Acho que a resposta é essa: você está construindo uma base sólida. 

Naya Farah: Eu sei, aqui está cru. Mas é isso e isso foi construído em 2023. Por que eu vou construir uma marca, um bebê novo em uma casa que tem 60 anos? Não faz sentido nenhum. Ou eu vou ter que começar uma loja de rua que nunca vai ter o espaço que eu preciso para o salão. O salão hoje contém 20 colaboradores, mas tenho capacidade de ter até 50 colaboradores. Então, eu preciso de um espaço maior. Eu preciso que a cliente venha passar o dia dela e ter todos os serviços que ela pode pensar, tudo o que ela pode precisar ela vai ter dentro de um espaço seu – que não gosto de chamar de loja, porque o salão não é uma loja, é mais que uma loja, contando com a vista livre, o vidro. Não é aquele salão fechado, cheio de fumaça, de cheiro de produto, nada disso. Então, não tenho outra opção melhor. A única opção que eu tenho é a Porte. Mesmo se for atravessar a rua, eu não acredito que eu vou achar uma solução que resolva tudo, todas as minhas dores em um espaço só. Tenho segurança, tenho localização, tenho estacionamento, tenho muitos serviços do meu lado, tenho bastante networking. 

Fael Araújo: E a gente fica muito feliz de escutar isso. Muito. 

Naya Farah: E você tem ideia de quantos colaboradores trabalham hoje no prédio? São 18 empresas. Eu sou uma de 18 empresas, sem contar com as empresas que estão lá nas lojas embaixo, sem contar com o prédio que está ao lado e o prédio que está subindo. Só isso já é um Marketing. 

Paulo Pinheiro: Você captou a mensagem. É riqueza, é vida, é prosperidade, é conexão. E tem alguma história legal que você possa contar de algum condomínio, de alguém que vive na região e que caiu no salão e que virou amigo, cliente ou que tem alguma coisa interessante? 

Naya Farah: Teve um rapaz que começou como cliente e virou amigo. E tem o pessoal aqui da Porte. Tenho alguns gerentes do Banco Itaú que também dizem “nossa, você veio para cá e resolveu nosso problema, agora a gente vai no horário de almoço”. Ela pede o almoço, faz o cabelo e sobe. Então, era um problema para ela. Ela chegava aqui muito cedo, o salão ainda está fechado, ela tem que correr para ir para a casa dela. Então, foi algo justamente conectado com essa realidade. Tenho também uma nutricionista que é do Livance, no oitavo andar que desceu e gostou. É uma querida, árabe também. Então, ela falou “aqui estou me sentindo em casa”. A mesma cultura, atendimento, ela tem várias opções. Então ela vem, passa o dia e começa a atender o cliente dela no salão. Então, foi também superbacana. 

Paulo Pinheiro: Uma coisa boa, traz outra, né?   

Naya Farah: E tem também um dentista que veio como cliente, apaixonou pelo salão e nós também viramos clientes dele. Então, não preciso mais ir na zona Sul para me consultar com o dentista. Ele está aqui em cima, está aqui perto. Até o meu esposo subiu e falou “quero marcar um horário às 17h”. Ele falou “não, 17h eu não fico aqui, fico no salão”. Então, é isso que eu falo, é uma troca de conhecimento, uma troca de serviço, uma troca de experiência. 

Paulo Pinheiro: E é uma geração de afetividade, porque no final eles são espaços desenvolvidos para humanos, humanos que se gostam. E aí você termina com uma parceira. 

Fael Araújo: Eu acho bem bacana e impressionante, porque mostra que o Eixo, ele está cumprindo com o propósito dele em uma velocidade que a gente talvez nem imaginava. Então, isso é muito legal, porque mostra que o nosso trabalho está sendo efetivo aqui. O trabalho da Porte em si está sendo efetivo, que a gente vem fazendo aí com o corporativo, o varejo, com os serviços. A gente comentou, inclusive, dessas empresas (como a Porte mesmo), que vieram de casas aqui para cima do bairro e estão agora encontrando lugares apropriados para ocuparem. 

Paulo Pinheiro: Ou as grandes, Fael, que conseguem e estão ali. Por exemplo, hoje, o Itaú ocupa três lajes corporativas em um prédio desse porte, porque ela não conseguiria vir. E a gente falando um pouquinho também desse mercado de grandes empresas, de uma empresa, do tamanho da relevância do Banco Itaú, ele não conseguiria facilmente com prédio de rua, porque a gente não está falando aqui de um atendimento de agência de banco. Não estou falando de uma agência. Eu estou falando de um braço administrativo da empresa. A companhia que tem sua estrutura com x funcionários, em três lajes corporativas, em um produto arquitetônico adequado, eficiente e capaz de receber uma empresa desse tamanho. Então, a gente pode dizer que na região Leste, se a gente tem um braço administrativo do Itaú, é porque existe um Crona que é capaz de recebê-lo. E aí a gente tem Livance, que a gente está falando. Outro, um coworking médico, uma marca que vem crescendo e se colocando no mercado. Ela também consegue atender, e trazer, e gerar soluções de forma adequada, porque ela também está dentro de um espaço que é coerente com missão, valor, endereço e tudo o que a gente já falou aí desde o início. 

Fael Araújo: Mas é legal a gente falar do exemplo dessas grandes empresas que trazem ramificações, braços de suas operações para ocupar.  

Paulo Pinheiro: E, mais uma vez, eu gosto de deixar claro a diferença técnica e a relevância do que é um prédio comercial, do que é um prédio corporativo. A gente fala em um prédio comercial, que é o prédio que existe em todas as regiões, há várias décadas, que são os prédios de salas comerciais, salinhas, pequenas salas que vão de 25 a 40m². E aí, tem um prédio com essas salas, mas que não tem a capacidade de ter uma laje de 200m², 300m², 400m². E aí, o céu é o limite. Aí eu vou falar de empresas de 5mil m², de 3mil m². E, as lajes corporativas, falando um pouco das nossas. eu tenho o Crona com lajes tipo de 800m² e dando um exemplo, como a gente falou hoje, Itaú, que ocupa três. Então, estou falando de uma empresa que ocupa 3, vezes oito, 24. São 2400m², aproximadamente. Imagina eu fazer 2400 metros quadrados de sala comercial de um prédio inadequado, fazendo junção de sala sem pé direito adequado, sem eficiência adequada. Não há possibilidade. E isso, quando a gente para fazer uma reflexão, é um entrave ao crescimento da região. Porque, à medida que eu não tenho um produto adequado, eu também não possibilito o crescimento adequado. 

Então, quando eu venho com um produto que se conecta com essa demanda de grandes empresas, médias, eu crio prosperidade, eu crio conexão, eu crio atratividade, eu crio eficiência, eu crio prosperidade,  

Naya Farah: Você entrega o conforto e esse conforto aumenta a produtividade da empresa. Porque a pessoa não está mais trabalhando naquele escritoriozinho de 2m², fechado, sem janela, sem ar-condicionado, esperando bater as 18h para sair. Então, ela já está trabalhando no lugar com vista livre e com um pé direito alto.  

Paulo Pinheiro: Aí eu nem falo riqueza em stricto sensu, eu nem falo. Eu falo riqueza lato sensu. A riqueza de, obviamente você produzir valorização de ativos. E, sem dúvida, a gente fala da riqueza, a riqueza mesmo econômica, de que é ter imóveis mais valorizados, Retorno de investimento, empresas prósperas. Mas, a riqueza de estar em um ambiente que converse com tendências atuais, que converse com a realidade do varejo, que converse com a realidade da volta ao mercado de trabalho, do sistema híbrido, de voltar àquela coisa… A pandemia já ensinou que a gente poderia trabalhar e que a gente consegue produzir em casa. Mas aí, volta e a gente não está mais em um mundo pandêmico. A gente está no mundo normal e que diz “não, é impossível ficar em casa. É preciso voltar às ruas, é preciso ocupar os espaços. É preciso que a gente tenha conectividade”.  

Fael Araújo: A gente precisa da conexão com pessoas. Pessoas se conectam com pessoas. E, o Eixo Platina, ele fornece, ele proporciona isso. Então, a gente mantém a empresa na laje corporativa, os profissionais liberais nas salas comerciais, todo mundo conversando.  

Naya Farah: Chegando na sexta-feira, você já não sabe mais quem é o gerente, quem é o cabeleireiro, está todo mundo sentado na mesma mesa.  

Paulo Pinheiro: Tenho dois anos de empresa e tenho a oportunidade e eu vou dizer a riqueza de sentar com a gestão, com os fundadores da empresa e de enxergar o brilho nos olhos deles, ainda hoje, com toda essa mudança com que a gente costuma chamar e a gente abraça com felicidade de “gentileza urbana”, de desenvolvimento da região Leste, de gerar emprego, renda, oportunidade. É uma verdade que motiva eu estar sentado aqui conversando com você, porque eu não quero entregar prédio. E quando eu digo “eu”, e eu tomando imbuído, imbuído hoje do espírito de ser Porte, não quero só entregar prédio, não quero não ter conexões. Eu quero meu lugar na região Leste. E a gente sabe que a gente é pequeno dentro dessa região, que a região é pequena, talvez, mas é um espaço que pouco a pouco eu tento entregar, construir. E o Eixo, eu acho que ele revela, com absoluta transparência, dentro de cada gentileza urbana que a gente fala, a verdade da missão Porte, que é desenvolvimento humano através da transformação urbana. Então, eu acho que a gente deixa um presente, e não deixa só um presente para a região Leste. À medida que a gente faz tudo isso acontecer, a gente deixa um presente incrível para a cidade. 

Sheila Mayumi: Eu acho que a gente, enquanto Gestão de Ativos, a gente que tem um papel importante de tentar disseminar essas ideias, porque a gente tem muito contato com o cliente final, que é quem vai ocupar de fato. Então, a gente tenta mostrar isso porque é o que a gente vivencia mesmo no projeto. O Paulo fala mesmo, porque é o que a gente entende e o que a gente vê acontecer já. 

Paulo Pinheiro: E com muito entusiasmo, né, Sheila? Porque o que a gente pegou fechado, que a gente pegou não entregue, não ocupado. E a gente participa ativamente desse processo de ocupação. E esse processo de ocupação que se dá através da locação, porque está vendido, está entregue. Quem ocupa? E eu quero que ocupem boas pessoas, que ocupem bons negócios, que ocupem coisas que prosperem. E aí eu acho que a gente tem que voltar para falar da nossa essência. Por que a gente existe? A que se presta o GAT? Por que a Porte resolveu criar o GAT (A Gestão de Ativos)? Era entregar uma solução 360º que possibilite eu participar de todo o processo com você, do início ao fim, desde o momento que nós nos conhecemos naquela mesa sobre uma proposta, a possibilidade de um sonho. Seu sonho, ele ganha contrato, a gente executa contrato, faz tudo. A Sheila te ajuda na implementação do projeto. A gente vai para a sua inauguração. Eu quero ser uma solução do início ao fim e quero que você volte. Quero que isso não tenha fim, que é a verdade que a gente carrega na cultura da empresa. 

Naya Farah: Morar já não é um sonho, mas é um objetivo bem a curto prazo. Eu só queria contar uma coisa bem rápida. Eu tenho um cabeleireiro que é da zona Leste. Ele nasceu aqui no Anália Franco, o Rogério. Ele nasceu aqui no Anália e viveu a vida dele, passou a vida dele aqui. Ele é cabeleireiro, trabalhava onde? Em Moema. Então, ele por dez anos, ia para Moema e voltava, ia para Moema e voltava. E a clientela dele também morava aqui. 

Paulo Pinheiro: Ou seja, a clientela dele tinha que ir para Moema. 

Naya Farah: O problema era isso. Então, uma cliente dele falou “muito obrigada que você abriu esse espaço e agora eu não preciso mais ir até lá para eu ficar bonita”. Por isso é 360. Você não está resolvendo só o do empresário, você está resolvendo o problema de muita gente, até o da moça da limpeza. Você está resolvendo muitos problemas das vidas das pessoas. Só queria contar essa historinha. 

Paulo Pinheiro: E eu acho que serve muito bem para fechar esse nosso bate papo e dizer que a gente está aqui não para ser uma construtora, uma incorporadora, só mais uma que só entrega um empreendimento e diz tchau. A gente está tentando construir com vocês uma história. A gente entrega soluções, a gente entrega a valorização dos ativos, A gente entrega a crença dos nossos investidores. A Porte não fez e não faz nada só. Vocês são famílias, e amigos, e investidores que acreditam nesse ideal, que compram os empreendimentos, que investem, que reinvestem e que nessa corrente de acreditar, transformaram e continuam transformando a Porte no que ela é. E, seja sala comercial, seja laje corporativa, seja o residencial alto padrão, seja os compactos que vão ser entregues agora – é outro produto novo para a Porte, que é a entrega do residencial compacto que a gente não fazia e que agora a gente começou a fazer. Enfim, tudo o que a gente se destina a fazer, entregar o hotel, as lojas, a gente coloca amor, colocar dedicação, coloca entusiasmo, coloca vontade de transformação e entender que a gente só é capaz de fazer isso com gente que sonha e que acredita como a gente. E aí, cheio de alma, de emoção, de tudo que a Porte é ao longo disso tudo a gente queria agradecer. E agradecer com um presente Porte! São alguns itens que são símbolos da Porte. Vou pedir para você abrir e aí, no meio disso, a gente vai te dizer um pouco do que são os símbolos. Pode rasgar, porque dizem que se rasgar, ganha mais.  

Naya Farah: E, olha, está bonito. Copo personalizado para lembrar esse dia tão especial.  

Paulo Pinheiro: O sino, ele simboliza que nossas conquistas, a gente diz que a gente tem que conquistar e a gente tem que comemorar. E, há muitos anos na empresa, a gente pede, a gente conscientiza que se comemore cada conquista. A gente tem uma alegria, uma conquista, a gente corre. Tem um sino no corredor, a gente bate o sino, vem mais prosperidade, mais conquista, mais crescimento e mais tudo. O capuccino é outra longa história, desde os parceiros, clientes, início… Todo mundo. quando ainda era uma casa (continua sendo uma casa, só com um jeitinho diferente). Mas aí, como toda casa, pede um bom café, um bom papo. Então, criou-se na Porte um cappuccino. Esse cappuccino é um segredo Porte, de família. E hoje, ainda, nossos amigos e todos vêm à Porte para tomar um cappuccino que só a Porte tem, e você vai levar e desfrutar com os seus. 

Naya Farah: Vamos tomar depois do PorteCast. Obrigada! 

Paulo Pinheiro: E ainda tem mais uma coisa. Toda quinta-feira na Porte (você pode vir, porque você está aqui embaixo), é dia de pipoca. Então, toda quinta à tarde tem pipoca doce e salgada. É um momento nosso de agradecer a vida e comer pipoca. 

Naya Farah: Até nisso vocês são 360. 

Paulo Pinheiro: Tem que ser. 

Naya Farah: Tem tudo. Obrigada! 

Paulo Pinheiro: Obrigado! Obrigado gente. É uma alegria imensa e é isso! Até o próximo PorteCast.