A pandemia do novo coronavírus mudou hábitos e comportamentos da sociedade em nível mundial. Até mesmo o tradicional formato de trabalho em escritórios foi impactado e milhares de empresas tiveram que recorrer ao home office para seguir as recomendações de distanciamento social.
Após 6 meses desde o início da pandemia no Brasil, alguns serviços iniciaram o processo de retomada das atividades. Entretanto, o retorno aos escritórios ainda é bem lento e repleto de incertezas.
Como garantir a segurança dos colaboradores? Como aplicar o distanciamento social sem comprometer a produtividade do time? As empresas estão preparadas para seguir os protocolos sanitários?
Para responder a essas e outras dúvidas sobre o retorno aos escritórios após a pandemia, reunimos na sequência deste artigo alguns dados importantes captados pela KPMG na pesquisa “Covid-19: como será o seu retorno aos escritórios”, que ouviu empresários de todo o Brasil. Confira!
Previsão de retorno
Como mencionado no início, a pandemia trouxe grandes mudanças no mercado de trabalho. Mesmo sem um controle claro da disseminação do vírus em todo o país, muitas empresas já estão se organizando para o retorno aos escritórios.
De acordo com as respostas dos entrevistados na pesquisa realizada pela KPMG, a previsão é de que o retorno às atividades nos padrões convencionais se dê entre os meses de setembro e dezembro de 2020 (para 34,90% dos respondentes). Uma parcela um pouco menor, de 21,05%, prevê um retorno já em agosto deste ano.
Outros 12,33% já retomaram suas rotinas habituais, mas para 11,22% o acesso ao escritório nem chegou a ser bloqueado. Menos otimistas com o cenário da pandemia, 9,42% dos entrevistados não acreditam que o retorno se dê antes do ano que vem.
Retomada gradativa
Muitas regiões do país estão na chamada “Fase Amarela”, que permite o retorno gradativo de muitas atividades, inclusive o trabalho em escritórios. Questionados sobre as estratégias de retorno gradativo que deverão adotar, a maioria dos entrevistados pela KPMG (30,33%) pretende voltar com, no máximo, 30% dos profissionais. Outros 27,01% deverão requisitar a presença no escritório de apenas 50% do quadro de colaboradores, no máximo.
Para 16,07%, o retorno gradual se dará com a presença de até 15% do total de funcionários, e 10,39% deverão pedir o retorno de mais de 50% do pessoal. Por outro lado, 16,2% dos entrevistados pretendem retomar o dia a dia de suas atividades com 100% de seu quadro na empresa.
Protocolos essenciais para o retorno aos escritórios
Utilizar máscara e manter o distanciamento social de dois metros vem sendo as medidas indicadas por especialistas para frear o contágio da Covid-19. Para entender quais medidas as empresas pretendem adotar no retorno aos escritórios, a KPMG, em uma questão que permitia a indicação de um ou mais opções e identificou os controles mais citados pelos empresários.
São eles:
Obrigatoriedade do uso de máscara facial (39,42%);
Medição de temperatura (27,91%);
Questionário referente às condições de saúde (21,41%);
Aplicação de testes para detecção da Covid-19 (11,27%).
Além disso, dentre os respondentes, 15% afirmaram que irão aplicar as quatro medidas apontadas na pesquisa.
Adaptações após a fase crítica da pandemia
Mas, com tantas medidas a serem adotadas para garantir a segurança de todos, será que o retorno aos escritórios após a fase crítica da pandemia exigirá adaptações no layout e organização? Bom, para 56,93% dos entrevistados pela KPMG não será necessário reduzir a quantidade de metros quadrados ocupados pelo escritório após o controle da pandemia. Porém, 13,43% dos empresários avaliam que haverá uma redução entre 16% e 30%, enquanto que 4,16% deles pretendem até aumentar o espaço.
No artigo de hoje, mostramos um pouco de como poderá ser o retorno aos escritórios após a fase crítica da pandemia do novo coronavírus. Para continuar por dentro de assuntos relacionados ao mundo dos negócios, acompanhe as próximas postagens do nosso blog e siga-nos também nas redes sociais!