Início Pesquisa aponta que 56% dos jovens estão prontos para abandonar carro

Uma pesquisa, realizada pela consultoria Deloitte, chegou a uma conclusão surpreendente: até 56% dos jovens brasileiros questionam a necessidade de possuir um veículo. Nas gerações mais “antigas”, os números ficam em torno de 45%, que também é considerado alto. Mas, afinal, o que existe por trás dessa questão sobre ter um carro e como ele impacta na mobilidade?

Há diversas razões que justificam esse cenário e, principalmente, possibilidades para o futuro. Entender essa situação, inclusive, ajuda a compreender a conexão com o mercado imobiliário.

Que tal descobrir os motivos para esse comportamento de consumo? Veja qual é o panorama de mobilidade e transporte alternativo — e como ter um carro influencia tudo isso!

Como é a relação dos jovens com veículos?

Até pouco tempo atrás, adquirir um automóvel era sinal de status social. Esse era um jeito de demonstrar ascensão, poder aquisitivo e ainda trazia um bom aspecto de prestígio para o dono do veículo.

Com o tempo, entretanto, foi algo que se transformou. O bem de consumo se tornou mais acessível, o que é positivo. No entanto, as novas gerações passaram a ter prioridades diferentes em relação ao uso do dinheiro. Isso culmina na mudança concreta da ligação das gerações com os automóveis.

Em 2018, o Brasil fechou o quarto ano seguido de queda na emissão de carteira de motorista. Mais que possíveis impactos de uma crise financeira, tem a ver com a alteração de percepção. Há menos interesse em se tornar motorista e, portanto, em ter um carro.

Tanto é verdade que 62% dos jovens brasileiros que recorrem aos serviços de compartilhamento de veículos se perguntam se é realmente necessário adquirir um automóvel. E isso nos leva diretamente para o dado do início. Diante dessas reflexões, mais da metade se diz pronta para abandonar os veículos — ou, ao menos, a posse deles.

Quais são as motivações para a mudança na mobilidade?

Essa modificação tem um forte aspecto cultural. O próprio interesse de transformação, comum entre as gerações, faz com que os jovens busquem algo diferente do chamado status quo.
Ao mesmo tempo, há outros fatores que precisam ser considerados. A seguir, veja quais são os pontos que se destacam e entenda como eles afetam o comportamento de consumo.

Custos elevados

Um dos pontos de destaque é que ter um carro é uma tarefa que exige um investimento elevado. Além do custo com a compra (ou financiamento), há os gastos com combustíveis e com a manutenção.
Para os jovens, essa é uma situação complicada. Quem está no começo da vida profissional, normalmente, não consegue arcar com todas as despesas associadas. Para completar, há a questão ligada às crises econômicas e dificuldades relacionadas. Na prática, as pessoas têm buscado outras alternativas.

Otimização de tempo

Além disso, o cenário atual é cada vez mais dinâmico. As preocupações com o trabalho, com os estudos e com outros compromissos fazem com que os jovens queiram otimizar o próprio tempo. O problema é que, ao ter um carro, todo o foco deve estar na direção.

Já ao recorrer a outras alternativas, é possível direcionar a atenção. Dá para navegar pelas redes sociais, trabalhar ou mesmo dormir durante o trajeto. Essa é uma excelente solução para melhorar a rotina e garantir máxima produtividade.

Interesse em chegar mais rapidamente

Essa questão da otimização, inclusive, está ligada ao desejo de gastar menos tempo no trânsito. Com a expansão das cidades, é comum encontrar quilômetros de congestionamento e que consomem minutos preciosos. Por isso, muitos jovens procuram chegar rapidamente ao destino.

Se, por um lado, nem sempre há como evitar o trânsito, as novas soluções tornam viável o aproveitamento dos minutos de um jeito diferente. Ao usar o período de percurso de uma forma melhor, é possível garantir a maximização do cotidiano. Então, a percepção é de chegar, em menos tempo, ao lugar.

Em outros aspectos que influenciam a decisão, está o interesse em ter flexibilidade de mudança e a preocupação com a sustentabilidade. Sem um veículo, ambos os pontos são contemplados.

Quais são as principais opções de transporte alternativo e outras soluções?

O fato de os jovens não buscarem ter um carro não faz com que as soluções de mobilidade sejam limitadas — pelo contrário. As cidades permanecem em crescimento e é cada vez mais importante contar com soluções funcionais de um ponto a outro.

Nesse sentido, surgem diversas possibilidades de transporte alternativo. Há, por exemplo, o uso de aplicativos de mobilidade, com o compartilhamento de veículos ou mesmo de caronas. Também existe a chance de utilizar um sistema de transporte público variado e integrado.

Além disso, há novas oportunidades, como as bicicletas, os patinetes e outras formas de locomoção.

Como o desejo de (não) ter um carro se relaciona ao mercado imobiliário?

A verdade é que o novo comportamento dos jovens, que pretendem abandonar o veículo próprio, está muito ligado à escolha de imóveis. Tudo se resume a uma palavra essencial: a localização.

Como as pessoas estão dispostas a abrir mão dos carros, é preciso ter conveniência no cotidiano. Então, morar em um local perto do trabalho ou próximo a outros estabelecimentos se torna imperativo. Sem ter que gastar muito tempo no deslocamento, o processo é favorecido.

Além disso, há a ideia de aproveitar os serviços disponibilizados no próprio imóvel. Um prédio que conta com área de lazer e diversas opções evita a exigência de ter que sair e buscar alternativas no bairro ou fora dele.

O papel do mercado imobiliário se torna ainda mais crucial ao pensar que as pessoas preferem investir em imóveis que em veículos, considerando a limitação do orçamento. Portanto, é necessário que as unidades sejam completas e favoreçam a rotina, de modo que a falta de automóvel não se torne um problema.

Embora ter um carro já não seja a prioridade dos jovens para o futuro, a mobilidade continua importante. Além de pensar nos transportes alternativos, é preciso considerar o mercado imobiliário como um ponto de apoio para garantir resultados ainda melhores.

Agora você já sabe que muitas pessoas — incluindo os mais jovens — têm pensado em soluções que otimizem seu tempo, diminuam seus custos e potencializem sua mobilidade. Vale a pena, então, conhecer uma nova proposta que está sendo traçada na capital paulista, que visa o desenvolvimento humano por meio da transformação urbana.


A Região Leste concentra quatro milhões 
e meio de pessoas, ou seja, boa parte da população de São Paulo. Pensando em soluções urbanas que agreguem qualidade de vida e boas práticas de deslocamento, em um ecossistema de negócios, comércio, serviços e lazer, foi que a Porte desenvolveu o Eixo Platina. Conheça um pouco mais sobre essa nova linha para o futuro! 


Conheça o Eixo Platina
Uma nova linha para o futuro.
Saiba mais: https://porte.com.br/eixoplatina